Para conseguir transportar 107 respiradores e 200 mil máscaras da China, o governo do Maranhão precisou montar o que tem chamado de uma operação de guerra com o envolvimento de 30 pessoas e custo de R$ 6 milhões de reais. A logística foi traçada depois de terem reservado respiradores algumas vezes e serem atravessados por Alemanha, EUA e pelo próprio Governo Federal.
Operação durou 20 dias
Com a ajuda de uma importadora maranhense, o Governo Estadual passou a negociar com uma empresa de Guangzhou, que enviou os respiradores para a Etiópia, com o objetivo de escapar do radar da Europa e dos EUA.
Guangzhou é uma metrópole moderna, a terceira maior cidade da China, com cerca de 13 milhões de habitantes e cresceu muito rapidamente nos últimos 30 anos, pois foi incluída nos projetos das Zonas Econômicas Especiais, conhecida mundialmente como a capital da pirataria ou como os chineses chamam, a capital das cópias com milhares de industrias de mercadorias piratas.
O secretário estadual Simplício Araújo, de Indústria e Comércio, que coordenou a empreitada, diz que o cargueiro que saiu da China e aterrissou em São Paulo teve o frete pago pela mineradora Vale.
"Se não fizéssemos dessa forma, demoraríamos três meses para conseguir essa quantidade de respiradores. Assim que os equipamentos chegaram já os conectamos para ampliar a nossa oferta de leitos de UTI", diz Araújo.
Ao chegar a São Paulo, a mercadoria foi colocada em avião fretado da Azul e mandada para o Maranhão, para só lá ser desembaraçada na Receita.
A liberação na alfândega não foi feita em SP para evitar que o Governo Federal retivesse os respiradores, como tem acontecido. A operação durou 20 dias e os equipamentos já desembarcaram em São Luís
Vamos ser sincero, uma transação muito suspeita.
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