7 de julho de 2020

Energia eólica é a que mais cresce no Brasil, 10 vezes mais que outras fontes de energia



Exemplo para o mundo

O Brasil já possui 16 GW de energia eólica instalada. Até 2024, a previsão é de que o número atinja a marca de 24,4 GW, incluindo leilões já realizados e contratos assinados no mercado livre.

O boletim da Infovento, elaborado pela Associação Brasileira de Energia Eólica, mostrou que, no último ano, foram gerados 55,9 TWh e 9,7% de toda a geração injetada no Sistema Interligado Nacional vieram da fonte, que desde 2011 já soma R $ 31,3 bilhões em investimentos. Ao todo, existem 637 parques eólicos em 12 estados, completando 7.738 turbinas eólicas em operação.

Recentemente, o presidente executivo da Abeeólica, Élbia Gannoum, se gabou de que as turbinas eólicas representem 9,3% da matriz elétrica do país, atrás apenas da usina hidrelétrica, com 59,6%. Gannoum também revelou que, em 2019, a fonte eólica cresceu 15,5%, enquanto todas as fontes do Sistema Interligado Nacional tiveram um crescimento de 1,5%.

Dos 24,4 GW projetados para 2024, 82,2 GW deles serão atribuídos à ACL. Em 2018, foram contratados 1,9 GW para o mercado livre, enquanto em 2019 cresceu para 2,9 GW, superando o mercado regulamentado, que cresceu 1,8 GW.

Élbia Gannoum acredita em um forte movimento para o ACL ainda em 2020, já que provavelmente não haverá leilão este ano. “A energia eólica tem um grande potencial no mercado
livre”, revela. Em relação aos impactos causados ​​pela pandemia no setor de parques eólicos, o executivo acredita que investimentos em fontes alternativas são essenciais para a recuperação da economia. Em 2019, o fator de capacidade no país era de 42,7%.

Ben Backwell, CEO do Conselho Global de Energia Eólica, revelou que 2020 seria um ano recorde para o setor de energia eólica, com mais de 76 GW a serem instalados. No entanto, com a pandemia, a expectativa mundial foi reduzida para 61,34 GW. “Esses projetos de parques eólicos não vão desaparecer, vão passar para 2021”, comenta.

O CEO do PSR, Luís Augusto Barroso, revelou que, com a expansão do ACL, o ambiente regulado terá uma participação cada vez menor. Para ele, os impactos dos preços por hora e o fim dos subsídios são essenciais para a energia eólica no país.

1 comentário:

  1. Parabéns não vejo essa notícias na televisão brasileira, infelizmente a TV Brasileira só pensa em tragédias e mortes e para falar mal do presidente Bolsonaro, jornalistas brasileiros são os piores do mundo!uma vergonha o meio de comunicação brasileiro!

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