O que é a radiação eletromagnética do 5G e IoT?
O 5G opera em faixas de frequência mais altas (incluindo ondas milimétricas, de 30 a 300 GHz, além de faixas abaixo de 6 GHz) em comparação com o 4G. Essas ondas têm menor alcance, exigindo mais antenas, o que aumenta a densidade de exposição em áreas urbanas. IoT, como casas inteligentes, wearables e medidores, usa frequências variadas (Wi-Fi, Bluetooth, etc.), contribuindo para o que você chamou de "eletrosmog".Preocupações com a saúde
- Efeitos biológicos: A radiação não ionizante (como a do 5G) não tem energia suficiente para quebrar diretamente o DNA, ao contrário da radiação ionizante (raios X, por exemplo). No entanto, alguns estudos sugerem efeitos térmicos (aquecimento dos tecidos) e não térmicos (como estresse oxidativo ou alterações celulares) em exposições prolongadas. Um estudo de 2018 do National Toxicology Program (NTP) nos EUA encontrou evidências de tumores em ratos expostos a altos níveis de radiação de radiofrequência (RFR), mas a aplicabilidade a humanos é debatida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a RFR como "possivelmente carcinogênica" (Grupo 2B), com base em evidências limitadas.
- Ondas milimétricas: Essas ondas penetram superficialmente a pele (1-2 mm), o que levanta preocupações sobre o impacto no maior órgão do corpo. Há poucos estudos de longo prazo, já que a tecnologia é recente. A menção a armas de controle de multidão (como o Active Denial System dos EUA, que usa ondas de 95 GHz para causar sensação de queimação) reforça a necessidade de mais pesquisa, mas esses sistemas operam em intensidades muito mais altas do que o 5G civil.
- Crianças e sensíveis: Crianças têm tecidos em desenvolvimento e podem ser mais vulneráveis. Pessoas com hipersensibilidade eletromagnética relatam sintomas como dores de cabeça e fadiga, mas estudos controlados ainda não confirmam uma relação direta.
- Princípio da precaução: Exigir mais estudos independentes antes de expansões massivas do 5G, especialmente sobre efeitos cumulativos e em grupos vulneráveis.
- Transparência: Comunidades devem ser informadas sobre a instalação de antenas e ter voz no processo.
- Alternativas: Promover tecnologias com menor exposição, como conexões cabeadas (fibra óptica), e opções para desativar dispositivos IoT quando não usados.
- Monitoramento ambiental: Estudar os impactos na fauna e flora, especialmente em polinizadores, que são cruciais para a agricultura.
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